terça-feira, 28 de junho de 2011

DESABAFO... PERDER-SE TAMBÉM É CAMINHO!

Como dizia o grande e ilustre poeta Carlos Drummond, " o grande barato da vida é olhar pra trás e sentir orgulho da própria história. O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o Aqui e o Agora". Bem, eu já amei sem saber que amava. Sem querer me encantei com pessoas diversas. Chorei por tantos motivos e sorri por tantos outros que talvez ainda não saiba quando é dor ou quando é angústia, mas ao menos dá pra sacar quando tudo é alegria. Não acredito em felicidade eterna e quero ser feliz eternamente, um pouquinho aqui, um pouquinho aculá. Queria ter mais coragem, mais ousadia de poder enfrentar todos os desafios impostos a mim, queria ser mais companheira, mais ouvinte e menos boba, aliás, menos autoritária e impulsiva no meu modo de agir e falar. Acho que é o que esperam de mim nessa nova fase da minha vida. Queria escrever melhor também, e ler mais, e esta seria a melhor combinação em que já pude pensar. Queria ser mais eu e menos a sociedade em que eu vivo. E queria milhões de outras coisas, coisas tantas que uma das que eu mais queria, era querer menos. O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa que sempre se reconhece no espelho. Fico tão confusa pela quantidade de coisas que tenho de considerar e depois durmo com a sensação estranha de que quero ser diferente do que sou ou de que sou diferente do que quero ser. Mas apesar de tudo, luto para ser feliz sempre!
          SLAC 

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